A alopecia relacionada ao tratamento oncológico, também conhecida como queda de cabelo induzida por quimioterapia, é um efeito colateral comum de alguns tratamentos contra o câncer, incluindo a quimioterapia, radioterapia e terapia hormonal.
Os medicamentos utilizados na quimioterapia afetam as células do corpo que se dividem rapidamente, incluindo as células do folículo piloso que formam o cabelo. Algumas classes de quimioterápicos relacionados a alopecia são as antraciclinas e os taxanos, ambos utilizados por via endovenosa. Outros tratamentos podem se relacionar a alopecia, em menor grau de acometimento.
A alopecia relacionada ao tratamento oncológico pode afetar o couro cabeludo, sobrancelhas, cílios, pelos pubianos e demais pelos corporais. A queda de cabelo pode começar algumas semanas após o início do tratamento e pode ocorrer gradualmente ou em grandes quantidades. Embora a alopecia seja um efeito colateral estressante e emocionalmente difícil para muitos pacientes, é importante lembrar que a maioria dos tipos de alopecia relacionados ao tratamento oncológico é temporária. O cabelo geralmente volta a crescer após 45-60 dias pós termino do tratamento.
A sensação de boca seca, tecnicamente denominada xerostomia, ocorre por redução da produção de saliva. Como efeito colateral de tratamento oncológico, pode ocorre durante o tratamento com radioterapia ou quimioterapia, especialmente na região de cabeça e pescoço.
A radioterapia pode afetar as glândulas salivares e reduzir a produção de saliva, enquanto a quimioterapia sistêmica pode afetar as células produtoras de saliva. A xerostomia pode ser um sintoma temporário ou permanente, dependendo do tipo e da duração do tratamento oncológico.
A xerostomia pode acarretar outros sintomas, como dificuldade de engolir, mau hálito, alteração no paladar, cáries dentárias, gengivite e irritação na cavidade oral. Para gerenciar o quadro, pode ser recomendado medidas como ingesta frequente de líquidos, utilização de saliva artificial e uma boa higiene bucal. Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para estimular a produção de saliva. Sempre discuta seus sintomas com sua equipe médica.
A alopecia relacionada ao tratamento oncológico, também conhecida como queda de cabelo induzida por quimioterapia, é um efeito colateral comum de alguns tratamentos contra o câncer, incluindo a quimioterapia, radioterapia e terapia hormonal.
Os medicamentos utilizados na quimioterapia afetam as células do corpo que se dividem rapidamente, incluindo as células do folículo piloso que formam o cabelo. Algumas classes de quimioterápicos relacionados a alopecia são as antraciclinas e os taxanos, ambos utilizados por via endovenosa. Outros tratamentos podem se relacionar a alopecia, em menor grau de acometimento.
A alopecia relacionada ao tratamento oncológico pode afetar o couro cabeludo, sobrancelhas, cílios, pelos pubianos e demais pelos corporais. A queda de cabelo pode começar algumas semanas após o início do tratamento e pode ocorrer gradualmente ou em grandes quantidades. Embora a alopecia seja um efeito colateral estressante e emocionalmente difícil para muitos pacientes, é importante lembrar que a maioria dos tipos de alopecia relacionados ao tratamento oncológico é temporária. O cabelo geralmente volta a crescer após 45-60 dias pós termino do tratamento.
Cefaleia é o termo médico para dor de cabeça. É um sintoma comum que pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo tensão muscular, estresse, problemas de visão, alterações hormonais, infecções, inflamações, traumatismos cranianos e doenças crônicas como enxaqueca.
Durante o tratamento oncológico devemos manter atenção com relação a este sintoma e se ocorrer, deverá ser relatado a equipe de saúde. O tratamento vai depender do diagnóstico, podendo incluir medidas comportamentais, troca de medicamentos ou início de tratamento continuo com medicação direcionada para controle do quadro.
“Chemobrain” é um termo usado para descrever os sintomas cognitivos e mentais que algumas pessoas experimentam após passarem por tratamentos de quimioterapia para o câncer. Esses sintomas incluem problemas de memória, dificuldade em se concentrar, fadiga mental, dificuldade em encontrar palavras ou perda de habilidades cognitivas em geral.
Ainda não se sabe exatamente por que a quimioterapia pode causar “Chemobrain”. Algumas teorias sugerem alterações em neurotransmissores, mudanças hormonais ou estresse oxidativo. Embora a maioria dos sintomas diminua com o tempo após o término da quimioterapia, algumas pessoas podem experimentar sintomas persistentes a longo prazo. O tratamento pode incluir terapia ocupacional, terapia cognitiva, medicações e mudanças no estilo de vida objetivando uma melhora da saúde mental e cognitiva.
A dor oncológica é a dor que ocorre como resultado de uma condição relacionada ao câncer. Essa dor pode ter diversas causas, incluindo a própria doença, tratamentos para o câncer, efeitos colaterais dos medicamentos e procedimentos médicos. A dor oncológica pode ser aguda ou crônica e pode ser de intensidade leve a grave. É uma condição comum em pacientes com câncer e pode ter um impacto significativo na qualidade de vida, no bem-estar emocional e no sono dos pacientes. É importante que os pacientes com câncer recebam tratamento adequado para gerenciar sua dor oncológica e que as instituições de saúde desenvolvam protocolos específicos para controle deste sintoma.
A dor óssea é uma sensação de desconforto ou dor que ocorre no osso. As causas podem variar, desde lesões, fraturas, artrite, lesões primarias oncológicas ou metastáticas, além de infecções ou inflamações.
Os sintomas da dor óssea podem incluir dor localizada, rigidez, inchaço, vermelhidão e sensibilidade ao toque. O tratamento da dor óssea dependerá da causa subjacente e pode envolver desde o repouso, fisioterapia, uso de medicações analgésicas ou tratamento de doenças específicas. É importante consultar um profissional de saúde se você estiver experimentando uma dor óssea persistente ou intensa.
A fadiga é uma das queixas mais comuns entre pacientes que realizam o tratamento oncológico. É uma sensação de cansaço persistente, que pode ser classificada em graus, a depender da intensidade do sintoma. Pode não melhorar com o descanso e em grau mais elevado interfere na realização de atividades cotidianas.
Este sintoma pode ser causado por uma combinação de fatores, incluindo os efeitos colaterais do tratamento sistêmico, radioterapia, outros tratamentos, bem como pelo próprio câncer. Pode ser agravada por distúrbios do sono, estresse emocional, dor e outras condições médicas, como anemia e hipotireoidismo.
A fadiga relacionada ao tratamento oncológico pode afetar significativamente a qualidade de vida e é importante que os profissionais de saúde ajudem a gerenciá-la. Isso pode incluir estratégias de gerenciamento de sintomas, como exercícios leves, terapia ocupacional, suporte psicológico e outras terapias complementares.
A febre relacionada ao tratamento oncológico deve ser sempre uma situação de alerta. Conceitualmente, febre é caracterizada por aumento da temperatura corporal acima ou igual a 37.8ºC, sendo geralmente relacionada a um quadro de infecção ou inflamação.
É importante que os pacientes em tratamento oncológico informem imediatamente ao seu médico ou equipe de saúde se apresentarem febre, uma vez que este sinal pode acarretar em uma piora clínica rápida pois pode se tratar de infecção grave. O tratamento do quadro dependerá do diagnóstico e pode incluir uso de antibiótico oral ou endovenoso, uso de fator estimulador de colônia de granulócitos (G-CSF) e/ou monitorização em unidade de internação ou terapia intensiva.
A insônia pode ser prejudicial aos pacientes em tratamento oncológico pois o sono é fundamental para a recuperação física e emocional do corpo. A privação do sono pode afetar negativamente o sistema imunológico, agravar os sintomas físicos do câncer e reduzir a qualidade de vida do paciente.
Ela pode ser causada pelos próprios efeitos colaterais do tratamento, como náuseas, dor, ansiedade, depressão e alterações hormonais. Além disso, é importante identificar questões psicológicas envolvidas como medo e ansiedade para tratar a causa direta do sintoma.
Existem várias estratégias para ajudar a gerenciar a insônia relacionada ao tratamento oncológico, incluindo o uso de medicamentos para dormir, técnicas de relaxamento, higiene do sono como redução da exposição visual a telas a noite, terapia cognitivo-comportamental e mudanças no estilo de vida. É importante que esse sintoma seja levado ao conhecimento de sua equipe de saúde para que as devidas atitudes sejam tomadas.
O linfedema é uma condição de acúmulo de líquido linfático nos tecidos do corpo, causando edema e aumento do volume na região acometida. Isso ocorre devido procedimentos que impedem o retorno da circulação linfática em determinado membro, o que pode ocorrer por exemplo após procedimentos cirúrgicos que envolvem retirada de um grande número de linfonodos.
Os sintomas do linfedema incluem inchaço, aumento do volume da região, sensação de peso ou tensão, diminuição da flexibilidade ou mobilidade além de risco de infecção da pele acometida. O tratamento envolve o uso de técnicas de drenagem linfática, exercícios, compressão e cuidados com a pele. A fisioterapia tem importante papel no acompanhamento dos pacientes cirúrgicos e em tratamento oncológico pois podem colaborar efetivamente na redução do risco de muitas complicações, dentre elas o linfedema.
A mialgia relacionada ao tratamento oncológico é uma condição em que o paciente sente dores musculares durante ou após o tratamento com agentes quimioterápicos. Pode ser um efeito colateral comum de alguns agentes, como taxanos, hormonioterapia, platina, ciclofosfamida dentre outros.
O tratamento pode incluir medicamentos analgésicos para aliviar a dor, repouso e exercícios leves para ajudar a manter a flexibilidade e a força muscular.
A mucosite relacionada a quimioterapia é uma inflamação das mucosas da boca, garganta e trato gastrointestinal que pode ser um efeito colateral do tratamento. A mucosite pode variar em gravidade de leve a grave e pode causar dor, vermelhidão, inchaço, feridas, úlceras e dificuldade para engolir. Nem todos os agentes quimioterápicos induzem mucosite, por isso a orientação deve ser individualizada para cada paciente a depender da medicação em uso.
A mucosite geralmente ocorre alguns dias após o início do tratamento e pode persistir por algumas semanas após a conclusão da quimioterapia. O manejo inclui evitar alimentos quentes, ácidos e picantes, além de alimentos dutos, crocantes e bebidas alcóolicas. O acompanhamento com odontólogo durante o tratamento pode ser indicado para manejo em conjunto.
Náuseas e vômitos são efeitos colaterais relacionados a quimioterapia que podem ocorrer também em procedimentos pós-operatórios de grande porte. Com o advento de novos medicamentos antieméticos temos evidenciado um excelente controle destes sintomas.
Os pacientes podem apresentar náuseas e vômitos antes, durante e após o tratamento oncológico. Diversas classes de medicações podem ser empregadas no tratamento, desde que discutidas com sua equipe de saúde.
Algumas recomendações comportamentais para melhora dos sintomas são: realizar refeições leves e espaçadas, evitar alimentos gordurosos e picantes, evitar bebidas alcóolicas e manter-se bem hidratado (a). O acompanhamento nutricional com profissional especializado é importante.
O sangramento relacionado ao tratamento oncológico pode ocorrer durante o tratamento ou como sequela do mesmo. Às vezes, o crescimento do tumor primário ou das metástases provocam sangramento.
As terapias oncológicas podem provocar alterações na contagem plaquetária que podem precipitar sangramentos. Importante sinalizar que o quadro de sangramento também pode ser interno, sem visualização direta; nestes casos, as queixas podem ser um cansaço de instalação súbita, um quadro de déficit motor agudo, evacuação com dejeções com aspecto sanguinolento ou com aspecto de melena.
Para realizar o controle de um sangramento, pode ser instituído desde curativos compressivos, até mesmo realização de medicações, transfusão de hemoderivados, uso de radioterapia hemostática ou procedimento cirúrgico.
É importante comunicar a sua equipe de saúde sobre qualquer evento de sangramento ou procurar um atendimento de urgência.