O câncer de endométrio é uma doença que afeta o tecido que reveste o útero, chamado de endométrio. Esse tipo de câncer é mais comum em mulheres após a menopausa, mas também pode ocorrer em mulheres mais jovens. Mundialmente falando esse câncer é o sexto mais frequente entre as mulheres, com estimativa em 2020 de 417mil novos casos
Tipos histológico
Os tipos histológicos mais frequentes são o subtipo endometrióide, comum em pacientes mais velhas. Outros como seroso de alto grau e células claras são incomuns e mais prevalentes em pacientes mais jovens. Estes últimos são mais agressivos.
Quadro clínico e diagnóstico
O sintoma mais frequente é o sangramento vaginal anormal, aquele que ocorre foram do período menstrual, ou novo sangramento em pacientes na menopausa. Dor pélvica também pode ocorrer, embora seja menos habitual.
O diagnóstico é feito por meio de uma biópsia do tecido endometrial. Outros exames de imagem, como ultrassom transvaginal e tomografia computadorizada, podem ser realizados para avaliar o estágio e a extensão da doença.
Tratamento
O tratamento para o câncer de endométrio depende do estágio e da gravidade da doença. Em geral, histerectomia – retirada do útero – é a principal forma de tratamento. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas, dependendo do estágio da doença e das características individuais da paciente. Tratamento com terapia endócrina, suprimindo os níveis hormonais também pode ser empregada em casos de doença metastática de baixo volume ou para pacientes frágeis.
Prevenção
A prevenção do câncer de endométrio envolve a manutenção de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada e atividade física regular. A terapia de reposição hormonal deve ser utilizada com cautela em mulheres após a menopausa, uma vez que o uso prolongado de estrogênio pode aumentar o risco de câncer de endométrio.